sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Preacher's Second Life at the internet church

Published Date: 12 November 2009
"I'VE got to go now – I need to catch a snake" are not the words you would expect to hear during a morning service at your local church.
But then in your local church the chances are you will not share worship with someone in Australia for whom catching snakes is part of daily life.

Ailsa Wright, who attends St Thomas’s Church in Batley, is also a lay preacher of the Anglican Cathedral in the internet programme Second Life, so praying alongside people from across the world is a daily occurrence.

To some people, the idea of taking worship online at your PC, instead of sitting in a pew in a church may seem strange, but it’s an idea that is catching on.

Ailsa, who lives in Crofton, Wakefield, was introduced to the idea of online worship after seeing an article in a church newspaper from the Diocese of Oxford.

The purpose of ‘i-church’ was to give people an alternative way to engage with the life of the church, learn more about faith and express Christian comment.

It was during her involvement with this that Ailsa was introduced to Second Life.

Second Life, which began in 1991, is a 3D world created by computer programming, which enables residents of the virtual world to create their own landscapes, buildings, clothes, cars and so on.

It has millions of members worldwide, with numbers increasing all the time and every day millions of objects, from palaces to pebbles, are added.

Within the world people meet and talk, attend concerts, run businesses, have relationships, listen to lectures, develop communities, go shopping and worship.

Members of Second Life (SL) – residents – move around in the world as avatars, representations of themselves.

Users give their avatars names and although some users may choose to disclose their real names to people they meet in Second Life, many prefer to remain anonymous.

In the past, Second Life has received some negative press, with reports of people cheating on their partners ‘virtually’ with someone they met on the site.

But Ailsa, whose SL name is Helene Milena, said many who join find companionship and learn more about other cultures. Ailsa found many people appreciate being able to worship online and find online worship is a more convenient alternative, or simply an addition, to visiting a bricks-and-mortar church.

The Cathedral of Second Life was created by a man from Germany and is attended by many who log on for daily services, many prepared by Ailsa.

Ailsa said: “One of the great things about the Cathedral of Second Life is people from all over the world can feel part of the Christian community.

“There’s someone from America who finds being able to visit the cathedral in the morning for a while is more accessible than visiting a proper church.

“I was also talking to woman from Hawaii who worships online because she has MS and is housebound.”

Services are at certain times and people who want to join in would log into SL, click on an icon which enables them to see the service sheet and either listen to the service or follow the words on screen.

(...) para ver o artigo completo clicar aqui

Exame de consciência sobre internet na Igreja da Europa

Encontro da Comissão Episcopal Europeia para a Mídia
Por Jesús Colina

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 12 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- Representantes da Igreja na Europa realizam, de 12 a 15 de novembro, um exame de consciência sobre sua presença na internet, ajudados por representantes de projetos como a Wikipédia, o Facebook e o YouTube.

O exame de consciência foi estimulado pelo próprio Bento XVI, através da mensagem inaugural, transmitida pelo cardeal Tarcisio Bertone, SDB, secretário de Estado, na qual convidava a examinar “esta nova cultura e suas implicações para a missão da Igreja”.

O simpósio é promovido pela Comissão para os Meios de Comunicação do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), na Sala Antiga do Sínodo, no Vaticano.

Internet é cultura

O encontro foi apresentado pelo cardeal Josip Bozanic, arcebispo de Zagreb e vice-presidente da CCEE, quem começou esclarecendo que “a internet não é só um recipiente que acolhe diferentes culturas. A internet é cultura”.

O purpurado apresentou perguntas importantes aos representantes do episcopado europeu: “Que implicações a presença da internet tem, hoje, para a missão da Igreja? Que repercussões ela tem na obra de evangelização das culturas e da inculturação da fé? Como a internet entrou na pastoral ordinária das nossas dioceses e das nossas paróquias?”.

Em suas dicas de resposta, o cardeal reconheceu que muitos na Igreja veem a internet como um instrumento, mas constatou que ela é, “antes de mais nada, um mundo, que alguém chegou a chamar de ‘sétimo continente’. Na internet os jovens criam seus laços sociais e aprendem a viver!”.

Segundo o purpurado, a internet não é boa nem ruim. “Como qualquer instrumento colocado nas mãos do homem, a internet se converte no que o homem decidir.” Neste contexto, assegurou, para a Igreja, a presença na internet, “mais que uma oportunidade, é uma necessidade”.

Por este motivo, o cardeal deixou estas perguntas para o exame de consciência: “Que visão os demais têm de nós? Até que ponto nossos sites são realmente a expressão da riqueza do patrimônio cristão e conseguem transmitir a boa notícia que o Senhor nos pediu para difundir?”.

Diaconia da cultura

A seguir, o arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, tomou a palavra para constatar que a Igreja demorou para compreender e aplicar as palavras que João Paulo II escreveu na encíclica Redemptoris missio (1990), quando reconhecia que na Igreja “se descuidou um pouco desse areópago” da comunicação.

Também citou o novo impulso que Bento XVI deu à presença da Igreja na internet, para que possa exercer “uma ‘diaconia da cultura’ no atual ‘continente digital’, percorrendo seus caminhos para anunciar o Evangelho, única Palavra que pode salvar o homem”.

Dom Celli fez um convite a despertar, constatando que 70% dos sites católicos ainda não assumiram os elementos oferecidos pela Web 2.0, isto é, a produção interativa e às vezes comunitária.

A lição dos evangélicos

Finalmente, Dom Jean-Michel di Falco Lérandri, bispo de Gap e Embrun (França), presidente da Comissão Episcopal Europeia para a Mídia, terminou oferecendo elementos para um exame de consciência que permita aos filhos da Igreja abandonar esse medo que às vezes os impede de remar livremente no mar da internet.

Em particular, citou uma pesquisa feita na França, que mostra que os sites evangélicos são mais visitados que os católicos. A primeira razão que explica isso, segundo o prelado, é que “os evangélicos escutam e os católicos falam”.

Com isso, a pesquisa quer dizer que “os evangélicos saem de si mesmos para colocar-se no lugar dos demais. Respondem a necessidades”. Por este motivo, perguntou-se: “Será que a Igreja não fala a partir de si mesma, sem levar suficientemente em conta o que as pessoas vivem?”.

A segunda razão do maior êxito dos sites evangélicos se deve ao fato de que “os sites católicos se centram em si mesmos” e consideram os meios “como instrumentos e não como um mundo que é preciso evangelizar”.

Os sites católicos “são réplicas das folhas paroquiais, dos boletins diocesanos. São para uso interno. Falam um idioma para os já iniciados e para uso exclusivo destes. Os sites evangélicos, pelo contrário, querem chegar aos internautas, utilizando a internet como instrumento e vetor de evangelização”.

“Estejamos ou não de acordo com esta análise – concluiu o prelado francês –, está claro que temos de assumir as necessidades e escutar o mundo, para dar-lhe mais e para podermos nos dirigir a ele.”

fonte: Zenit