quarta-feira, 30 de abril de 2008

Três mil católicos voltam à Igreja graças a um site

Através da publicidade e de respostas a perguntas de fé
Por Nieves San Martín
PHOENIX, terça-feira, 29 de abril de 2008 (
ZENIT.org).- Cerca de três mil católicos voltaram à Igreja Católica na diocese americana de Phoenix, graças ao trabalho do site http://www.catholicscomehome.org/, que explica de maneira atrativa e simples, e através de uma série de propagandas e de respostas, a graça de pertencer à Igreja fundada por Cristo. O site tem uma versão em espanhol: http://www.catolicosregresen.org/.
«Católicos, Regressem a Casa – explica o site –, é um ministério dirigido a todos os que deixaram a Igreja Católica, por qualquer motivo. Seja por ressentimento, irritação, divórcio, isolamento, apatia, rebelião ou falta de entendimento da fé, regressar a casa nunca foi mais fácil.»
«Nossa meta é proporcionar uma variedade de recursos que ajudarão a entender mais claramente a Igreja Católica e seus ensinamentos», informa o site em sua página inicial.
«Em Católicos, Regressem – acrescenta –, nós lhes prometemos que honestamente sempre diremos a verdade, sem ocultar nada. Não fugiremos de temas difíceis, nem hesitaremos em assinalar as muitas maravilhas e os aspectos milagrosos da Igreja Católica.»
«Também – explica o site – sinceramente rezamos para que vocês não deixem de examinar a Bíblia cuidadosamente e seus fatos históricos e que considerem sinceramente que o catolicismo é muito mais do que conheceram.»
Em uma entrevista concedida a CatholicNewsAgency, o presidente e fundador de Catholics Come Home, Inc., Tom Peterson, explicou que as informações permitem às pessoas que encontrem respostas às perguntas sobre alguns ensinamentos da Igreja e também as colocam em contato com sua paróquia local «para voltar para casa, para a Igreja Católica».
Peterson explica que a diocese de Phoenix o contratou para que fizesse uma campanha, lançada no mês passado, de propagandas que já foram transmitidas em grandes redes como Fox News, ESPN, Lifetime, entre outras, para conseguir que mais católicos voltassem à Igreja.
Após a campanha, explica Peterson, mais de «31.000 visitantes entraram no site de Phoenix» para apresentar «perguntas, inquietudes, para averiguar horários de missas, ler sobre assuntos relacionados com o matrimônio ou para pedir o livro de Matthew Kelly, ‘Redescobrindo o catolicismo’».
Os informes publicitários foram produzidas também por CatholicsComeHome.org. A primeira delas, «Épico», mostra uma breve resenha da história, espiritualidade e beleza da Igreja Católica que «Jesus iniciou há dois mil anos».
Peterson comenta que «muitas pessoas não conhecem a história da Igreja. Não sabem que Pedro foi o primeiro Papa. Não têm idéia das grandes conquistas que a Igreja fez ao longo dos séculos».
Com o segundo informe publicitário, «Filme», «muitas pessoas chegam inclusive a chorar. Este vídeo mostra a misericórdia de Deus, sem importar o que tenhamos feito, podemos aceitar a misericórdia de Jesus, que nos ajudará a criar o final perfeito para cada uma de nossas vidas».
«O site proporciona respostas a perguntas sobre os ensinamentos da Igreja; e explica por que uma fé sólida é importante no mundo de hoje, que anda ocupado em meio à confusão. Também oferece um olhar geral à fé, com recursos adicionais, assim como um localizador de paróquias», informa Peterson.
A meta da organização é lançar os informes publicitários em todo o mundo quando forem aperfeiçoados.

Internet e Igreja, relação a ser aprofundada

Encontro da Comissão Episcopal Européia para a Mídia

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 29 de abril de 2008 (agência
ZENIT.org).- A relação Internet-Igreja foi o tema central do encontro do comitê executivo da Comissão Episcopal Européia para a Mídia (CEEM), que aconteceu na Casa Santa Marta, no Vaticano.
Os participantes, recorda o comunicado final enviado à Zenit, aprofundaram no tema da próxima Assembléia Plenária, «A cultura da Internet e a Igreja», que reunirá em Roma em março de 2009 os bispos presidentes das comissões episcopais para as comunicações sociais das conferências episcopais da Europa, acompanhados por alguns especialistas.
A cultura da web, observou-se, é uma cultura de rede. «É uma rede horizontal de pessoas que cada vez mais dialogam entre si – explica o texto. É uma tecnologia horizontal caracterizada pela capilaridade (acesso usuário individual), conectividade (possibilidade de entrar em relação com outros usuários), sociabilidade (fala-se de redes sociais), onde a partilha do saber e as relações entre indivíduos se revelam como centrais».
Estas características da web, observa o comunicado, «começam a ter efeitos sobre nossas sociedades e são especialmente visíveis entre os jovens».
São fenômenos ligados aos processos de definição do valor que agora são horizontais, porque «quem define o valor já não é um adulto, mas a rede dos amigos», e «a substituição das relações comunicativas interpessoais com o simples contato: a finalidade é o puro contato e a comunicação é simplesmente um pretexto, e não o fim».
Pela importância do tema, reconhece o texto, em 2009 «os bispos europeus responsáveis pela mídia procurarão analisar os efeitos da cultura da web na nossa sociedade, e na Igreja; verificarão como os cristãos podem investir nesta cultura, e que contribuição a web pode oferecer ao diálogo ecumênico e inter-religioso».
Ao longo do encontro, o presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (PCCS), Dom Cláudio Maria Celli, apresentou as atividades do dicastério vaticano.
Se a Igreja já está há muito tempo presente no mundo da mídia, reconheceu, hoje está chamada a «pensar e revisar sua estratégia comunicativa de forma que seus recursos sejam coordenados melhor».
Para conseguir este objetivo, o PCCS está trabalhando em «uma série de obras em construção», que têm como objetivo: «a formação dos agentes pastorais da comunicação»; «uma constante referência e diálogo com as instâncias universitárias que se ocupam de comunicações sociais para compreender qual deve ser a identidade e a missão das faculdades de comunicação social de uma universidade católica»; «um maior conhecimento da realidade das rádios católicas»; «um renovado empenho na reflexão teológica sobre a comunicação».
Do mesmo modo, promovem «a abertura às novas formas de presenças audiovisuais de certo alcance internacional, como a jovem realidadewww.h2onews.org», «o prosseguimento do trabalho posto em andamento com a rede informática latino-americana RIIAL (www.riial.org)», e «a proposta de novas transmissões de momentos significativos da vida da Igreja».
«Os meios de comunicação católicos devem ser uma presença, uma companhia constante, uma proposta para estas pessoas em busca de Deus», afirmou o presidente do PCCS.
«Devemos evitar ser auto-referentes e falar só de católicos a católicos, esquecendo das pessoas que não fazem parte de nossas comunidades e que estão em busca», acrescentou.
Durante os dois dias do encontro, fez-se também a apresentação, por parte dos bispos responsáveis de grupos lingüísticos regionais europeus e de seus especialistas, das atividades desenvolvidas no último ano.
Dos informes, revela o comunicado, surgem algumas tendências positivas, como o crescimento da presença da Igreja na mídia e um renovado interesse pela esfera religiosa, mas também situações problemáticas como «a banalização de alguns eventos litúrgicos de relevância nacional e internacional que tendem a reduzir o caráter litúrgico do evento (matrimônio, funerais...) a verdadeiros ‘talk shows’ televisivos».
Do mesmo modo, lamenta-se «a instrumentalização da Igreja com fins políticos, sobretudo nos debates que tocam temas éticos», «a redução da Igreja a uma instituição interessada em defender os próprios interesses» e «uma visão da religião como fator problemático para a convivência».
«É necessário difundir uma imagem da Igreja baseada no testemunho de seus fiéis e a apresentação da mensagem cristã – conclui o texto. Hoje se exige coerência e autenticidade.»
A CEEM é uma comissão especializada do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) que continua o desenvolvimento da mídia e das comunicações eclesiais, favorece o trabalho das conferências episcopais neste campo e elabora opções de política de mídia.
São membros do comitê executivo da CEEM os bispos responsáveis das cinco áreas lingüístico-regionais européias, junto a seus especialistas e alguns responsáveis de organismos europeus para os meios de comunicação.

Igreja autoriza missas transmitidas pela internet

Da igreja paroquial de Travassô, em Águeda, para todo o mundo. É assim, todos os domingos, há pelo menos dois anos, via World Wide Web (www).
Um caso raro, único, até agora, em Portugal, mas que pode alastrar a centenas de paróquias do País. É que, a transmissão das missas pela internet, que nunca foi formalmente proibida, é agora plenamente autorizada e, mais do que isso, incentivada pelas cúpulas da Igreja.
D. António Vitalino, bispo de Beja, o primeiro prelado português a converter-se às virtudes das novas tecnologias, disse ao Correio da Manhã que "a Igreja tem de aproveitar todos os meios ao seu dispor para transmitir a mensagem de Cristo e usar mais e melhor as novas tecnologias de informação".
Também o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa considera que a Igreja não pode ficar à margem dos novos meios de comunicação. D. Carlos Azevedo afirma mesmo que "não há nada que possa colocar entraves à transmissão de missas pela internet".
As condições que os bispos colocam aos sacerdotes são as mesmas que se aplicam às eucaristias transmitidas pela televisão: respeito, seriedade e qualidade.
No que toca à rádio, a questão é de índole sonora e há três pontos a ter em conta: o sacerdote, o coro e o público. Na televisão, ou na internet, há que ter em conta a imagem. O sacerdote e o altar devem predominar, mas a transmissão, até para evitar a monotonia, deve destacar também o grupo coral e o público, assim como alguns aspectos decorativos do templo.
No entanto, as autoridades eclesiásticas pedem muita contenção nos planos individuais e de pormenor, de modo a que não passem a funcionar como elementos de distracção para o telespectador.
A Igreja Católica admite que a transmissão de missas pela net possa massificar-se a breve prazo.
"É UMA ESTRATÉGIA DE MARKETING"
Júlio Grangeia, para além de ser o primeiro padre com página na internet (desde 1997), é também pioneiro na transmissão da missa, o que faz semanalmente há cerca de dois anos. "A minha ideia não é evitar que as pessoas venham à missa, mas exactamente o contrário. É uma estratégia de marketing para dizer: Venham partilhar connosco ao vivo", refere o pároco de Travassô, Águeda. Outra das funções da eucaristia on-line é, de acordo com Júlio Grangeia, 50 anos, "a ligação às nossas comunidades de emigrantes". E dá um exemplo: "Sei que no Brasil, há um conjunto de pessoas que assiste, através de um ecrã gigante, em casa de um catequista de adultos." O padre, que acolhe com satisfação a maior abertura da Igreja às novas tecnologias, defende que "é preciso que haja padres e leigos com formação, que sejam capazes de dialogar dentro desta comunidade virtual, que já não deve ser vista como uma moda, mas como algo irreversível". "Jesus disse: Anunciai o Evangelho a todo o Mundo. E eu acrescento que, todo o Mundo está hoje ligado à internet", salienta Júlio Grangeia.

MISSÃO PARA OS PRÓXIMOS ANOS
PARÓQUIAS
Portugal (continente e ilhas) tem actualmente 4282 paróquias, distribuídas por vinte dioceses. Os bispos dizem que já seria um grande passo se nos próximos cinco anos, um por cento (42) transmitirem eucaristias através da Internet.

INFORMÁTICA
É uma das grandes metas da Conferência Episcopal Portuguesa para os próximos anos: informatizar todas as paróquias. Esse pode ser um passo fundamental para que a transmissão das missas via net se torne uma realidade.

CUSTOS
Condição fundamental é ter um "alojamento" na net, que pode custar entre 15 a 20 euros/ano. Depois, há a despesa mensal de ligação on-line e o investimento numa câmara e nos necessários interfaces de ligação ao computador.

Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Objectivos

O objectivo deste blog passa pela recolha e arquivo de todas as notícias, assuntos e outro tipo de informação que vá captando acerca desta temática:

IGREJA E INTERNET (novas tecnologias)

Vem, claro está, no seguimento da minha tese final de licenciatura que se debruça precisamente sobre estetema.

Espero, sinceramente todos os dias colocar aqui alguma informação.

Voltem sempre e contribuam

O Autor

Fernando Cassola Marques